sexta-feira, 15 de abril de 2011

--Eu sinto sua falta.
Daquelas que aperta o peito e diz 
que quer ver ele apertado assim, 
só pra provar se é tudo de verdade mesmo. 
Eu sinto saudade. 
Das 24 horas sem intervalo, 
das palavras que não tinham medo de sair, de você. 
Se as estrelas pudessem viajar, eu mandaria um recadinho meu, 
enviaria numa estrela cadente pra que você olhasse bem pra ela quando visse,
e quando pensasse em fazer um pedido
ela te mostraria que tinha coisa melhor pra te entregar. 
Um ‘eu te amo’ rabiscado num papel e um obrigada num canto, um obrigada por você existir.
Ando com uma vontade tão grande de receber todos os afetos, todos  os carinhos, todas as atenções. Quero colo, quero beijo, quero cafuné,  abraço apertado, mensagem na madrugada, quero flores, quero doces, quero  música, vento, cheiros, quero parar de me doar e começar a receber.  Sabe, eu acho que não sei fechar ciclos, colocar pontos finais. Comigo  são sempre vírgulas, aspas, reticências. Eu vou gostando, eu vou  cuidando, eu vou desculpando, eu vou superando, eu vou compreendendo, eu  vou relevando, eu vou e continuo indo, assim, desse jeito, sem virar  páginas, sem colocar pontos. E vou dando muito de mim, e aceitando o  pouquinho que os outros têm para me dar.

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